Algumas propagandas da Skol são muito bem-humoradas, é verdade. Aquela em que o argentino confunde o grito de “Skol!” com “gol!” me parece inofensiva. Futebol tem mesmo dessas brincadeiras – e muitos argentinos aqui não se sentiram ofendidos ao vê-las no YouTube. Até riram delas. Mas a coisa vinha passando do limite.
Concordo: enquanto as latinhas gritam "pentacampeão" para o argentino, a provocação está no terreno do humor, da gozação. Do mesmo jeito que algumas propagandas aqui na Argentina tiram onda do sotaque brasileiro. Mas a partir do momento em que a latinha grita maricón, não ofende só os argentinos, mas – principalmente – os gays. Ela usa o preconceito contra uns para diminuir os outros. Aí pisa na bola.
Vamos aprender sobre a lei
Vale recordar: a Constituição brasileira, em seu artigo 5º, garante aos estrangeiros residentes no país igualdade perante a lei e respeito aos seus direitos, sem distinção de qualquer natureza. Segundo o procurador, a propaganda também viola o Código de Defesa do Consumidor (que veda o tratamento discriminatório) e o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, cujo artigo 20 afirma que “nenhum anúncio deve favorecer ou estimular qualquer espécie de ofensa ou discriminação racial, social, política, religiosa ou de nacionalidade".
Sabe, fico feliz dimaiiisss quando vejo,leio que nem tudo acaba em pizza!!!
ResponderExcluirBeijuuss n.c.
Tia Regina
www.toforatodentro.blogspot.com
Esperei ansiosamente por esse momento. Não aguentava mais ver os nossos amigos argentinos serem chacoteados. Tanta falta de criatividade nessas propagandas de cervejas. Saudades das tartarugas!
ResponderExcluirwww.lucianodiretor.wordpress.com
SE SER GAY NÃO É UM PROBLEMA (AO CONTRÁRIO SERIA PRECONCEITUOSO),NÃO DEVIAM FICAR OFENDIDOS!!!!!OU SERÁ QUE SER CHAMADO DE GAY É UMA OFENSA???
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